Ibérico X 6 vinhos ibéricos em evento da Ibéria
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Ontem, em um evento da ibéria, para o lançamento de atualização de seu Business Plus, que inclui uma poltrona mais moderna e um serviço enogastronômico renovado, aproveitei a sensação de estranho no ninho - por não conhecer sequer uma das 200 almas ali presentes - para me dedicar a uma harmonização entre um fantástico presunto ibérico, cortado pelo bi-campeão fatiador de presuntos ibéricos (!!!??), e o leque de vinhos a serem servidos a bordo: 3 brancos, dos quais 2 tranqüilos, e 3 tintos.
A cava, como qq espumante, sempre vai bem quando a comida é untuosa. Foi bem tranqüilo, cqd.
O chardonnay, por reforçar a untuosidade do presunto, já que passava por madeira e se amantegava todo por isso, não tanto.
O Albariño - uma das melhores cepas que a vitivinefera original pode se orgulhar de ter fornecido aos mortais - foi bem, porque enfrentou com galhardia a presença dos aromas exalados por tal perna em questão.
Quanto aos tintos, um monastrel dos mais pretensiosos disputou muito bem sua parte no jaz section, saindo-se muito bem no seu solo, com aquele perfume intrigante de muita tipicidade. Quando na boca misturou-se com o presunto e foi à memória do degustador de modo positivamente significante, o que não ocorreu com o Rioja e nem tanto com o corte de 'tinto fino" (tempranillo também, só que com outro nome, para passar desapercebido ao chegar na fronteira com Portugal) 20% e pinot noir 80%.
Ou seja, monastrel, cava e albariño, minhas preferências, calando aqueles que sempre pensaram que sou obrigado a ficar de um dos lados do muro, entre o branco e o tinto!
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