Articulando BR - diário de bordo

Pretendendo transformar este blog numa espécie de diário público do que estou fazendo e pensando. Raramente vou reproduzir este em outros espaços.

1 - 23 de maio - Tenho planos. São tantos que dificilmente se realizarão, ao menos ao mesmo tempo. Não me assusto, porque não é novidade para mim ter vários planos correndo ao mesmo tempo.

Quero dar muitas aulas de vinho e harmonização. Ando me frustrando bastante com esta atividade, pois não me traz compensação financeira suficiente e me dá muito trabalho em todos os quesitos, desde o estudo até os preparativos práticos. Queria conseguir sponsors responsáveis pelo meu equilíbrio financeiro...

Quero organizar muitas viagens para regiões produtoras de vinho. Quero porque quero, já que - na verdade - não tenho tido qualquer sucesso nas minhas investidas. Primeiro organizei viagens para a Itália, depois, a serviço da finada Grand Vin, organizei viagens pelo mundo a começar por Rioja; depois preparei um viagem que envolveu a Zenith para Bordeaux, uma semana com os grandes vinhos em degustações verticais. Depois voltei a preparar viagens para a Itália, enquanto organizava com a Freeway uma bela viagem para o Chile. 

Finalmente voltei aos planos com Bordeaux, agora numa viagem bem menos imponente mas ainda muito charmosa, como de resto todas as outras, e mais uma vez não deu certo. As viagens são ótimas, não tenho dúvidas, mas como o preço delas é sempre muito alto atinge um nicho que ainda não contatei suficientemente. 

Tenho uma coisa que está caminhando de modo bastante satisfatório - um projeto que envolve o vinho tinto fino brasileiro - tem mapeamento, tem estudo de escala para produção de divisas, tem degustação comparativa com produtos da mesma faixa de preço nos mercados nacional e internacional, tem análise de trajetória etc. Está andando bem, estamos, o Observatório da Inovação e eu, chegando a um projeto bastante competente para a apresentação junto a orgãos como Finep, Abdi e Apex, e empresas que praticam o marketing no setor, como as do sistema financeiro.

Quero escrever e publicar alguns livros, além deste que será lançado no dia 30, em uma semana, sobre embutidos. Entre eles

• Um romance policial: trata-se da procura comandada por um investigador de um desaparecido que não deixou pistas, a não ser seu computador, cheio de novelas, roteiros e contos inacabados ou ao menos não publicados.
• Há também um velho projeto de escrever um livro sobre vinho, baseado nas aulas que dou, tipo perguntas e respostas, que envolva os artigos que escrevi sobre o assunto. Trata-se de uma forma esperta de publicar o que já escrevi sem que pareça ser uma coletânea.
• Acalento a idéia de algum dia escrever um livro de auto-ajuda, tendo como ferramenta o esporte. Mais do que o esporte, a competição. Estou convencido que esta, por simular a vida como ela é, pode ajudar as pessoas a superar entraves na vida. Acompanho como um viciado, tudo que acontece em esporte e pratico e pratiquei muita coisa... Competi em natação, ginástica de competição, volei, basquete, futebol, tenis de mesa, bolling, boliche alemão e sinuca. Além de ter praticado, sem motivação competitiva, judo, karatê e taishi shuan, atividade a qual me dediquei por mais de 20 anos de forma intensa. A justificativa é que o posicionamento emocional é tão ou mais importante do que a técnica nestas atividades. O esportista ganha por sua competência em competir, eventualmente contra adversário muito mais preparados tecnicamente do que ele. Aprender a melhorar a competitividade, saber esquecer o erro e partir para o próximo momento é motivo de treinamento...